Nos últimos tempos tenho me percebido muito mais atenta aos detalhes, a cada milímetro de emoção que passa por mim.
Percebi que era isso que me faltava pra voltar a escrever: sentir. E eu tenho sentido tanto.
Semana passada fui a um festival de Hard Core, daqueles que me faria a adolescente mais feliz do mundo uns doze anos atrás. Naquela época não podia frequentar shows (mãe muito rígida, sacomé), muito menos em SP (onde tudo acontecia), logo, boa parte das bandas que foram trilha sonora dos meus amores e dissabores de adolescente, eu nunca vi pessoalmente, até sexta passada.
O Oxigênio Festival já é tradicional na cena do HC e esse ano eu (finalmente) fui.
Eu vi Dance of Days, Hateen, os novatos no meu coração Far From Alaska e, por último e mais importante, EU VI FRESNO.
Sabe aquela sensação de ter alguém gritando dentro da sua cabeça? Era eu durante o show, no qual, eu só chorei. Cada música me levava pra um momento, a grande maioria de sofrimento bobo, de amizades que ficaram perdidas no tempo, enfim, drama de adolescente. Mas ao mesmo tempo, eu sabia exatamente o que aquela música significava pra quem a escreveu, pois o Lucas detalhou cada momento de cada música, no livro que escreveu/ditou, o "Eu não sei lidar".
Eu percebi, enquanto lia e ouvia as músicas, quão próximas as dores podem ser, dependendo do espectro pelo qual se observa. Lá em 2007/2008, quando conheci a banda, chorei muito ouvindo "Evaporar" e "Duas lágrimas". Em 2010, "Desde quando você se foi", acho que em 2013, foi "Infinito" que me encheu os pulmões e a mais recente, lá por 2015/2016, "Eu sou a maré viva", que mexe demaaaaaais com o coraçãozinho dessa que vos fala.
Todas essas músicas entoaram uma vida, a minha vida. E eu tava ali, diante de todas elas, de toda aquela história que eu enfrentava toda vez que botava Fresno no app pra tocar. Eu tava ali, diante de toda minha história, se misturando com a da Marina, do Otávio, da Bruna, do Rogério, da Cintia. De meio mundo. Mas pra cada um, no seu momento, no seu sentido, no seu porquê.
Eu me percebi outra depois desse reencontro. Eu me encontrei ali, naqueles versos que tanto diziam sobre quem eu fui, ansiosa por saber quem ainda vou ser. Porque ninguém merece ser uma constante e isso eu aprendi direitinho nesses últimos anos.
Percebi que era isso que me faltava pra voltar a escrever: sentir. E eu tenho sentido tanto.
Semana passada fui a um festival de Hard Core, daqueles que me faria a adolescente mais feliz do mundo uns doze anos atrás. Naquela época não podia frequentar shows (mãe muito rígida, sacomé), muito menos em SP (onde tudo acontecia), logo, boa parte das bandas que foram trilha sonora dos meus amores e dissabores de adolescente, eu nunca vi pessoalmente, até sexta passada.
O Oxigênio Festival já é tradicional na cena do HC e esse ano eu (finalmente) fui.
Eu vi Dance of Days, Hateen, os novatos no meu coração Far From Alaska e, por último e mais importante, EU VI FRESNO.
Sabe aquela sensação de ter alguém gritando dentro da sua cabeça? Era eu durante o show, no qual, eu só chorei. Cada música me levava pra um momento, a grande maioria de sofrimento bobo, de amizades que ficaram perdidas no tempo, enfim, drama de adolescente. Mas ao mesmo tempo, eu sabia exatamente o que aquela música significava pra quem a escreveu, pois o Lucas detalhou cada momento de cada música, no livro que escreveu/ditou, o "Eu não sei lidar".
Eu percebi, enquanto lia e ouvia as músicas, quão próximas as dores podem ser, dependendo do espectro pelo qual se observa. Lá em 2007/2008, quando conheci a banda, chorei muito ouvindo "Evaporar" e "Duas lágrimas". Em 2010, "Desde quando você se foi", acho que em 2013, foi "Infinito" que me encheu os pulmões e a mais recente, lá por 2015/2016, "Eu sou a maré viva", que mexe demaaaaaais com o coraçãozinho dessa que vos fala.
Todas essas músicas entoaram uma vida, a minha vida. E eu tava ali, diante de todas elas, de toda aquela história que eu enfrentava toda vez que botava Fresno no app pra tocar. Eu tava ali, diante de toda minha história, se misturando com a da Marina, do Otávio, da Bruna, do Rogério, da Cintia. De meio mundo. Mas pra cada um, no seu momento, no seu sentido, no seu porquê.
Eu me percebi outra depois desse reencontro. Eu me encontrei ali, naqueles versos que tanto diziam sobre quem eu fui, ansiosa por saber quem ainda vou ser. Porque ninguém merece ser uma constante e isso eu aprendi direitinho nesses últimos anos.

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