Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2018

Permita-me apresentar... Karina

No último final de semana, tive uma conversa com uma amiga sobre o quanto mudei nesses últimos tempos, na verdade não foi uma conversa propriamente dita, ela fez uma breve análise que me botou uma colônia de pulgas atrás da orelha e, como boa neurótica que sou, pus me a pensar no assunto. Quando a conheci, lá pro final de 2013, começo de 2014, eu era uma pessoa bem perdida em diversas questões. Bebia muito, tinha uns conceitos de amizade e relacionamento meio tortos, bom, era o que eu tinha na época, então, era o que eu conhecia. Hoje, quase cinco anos depois, acho que amadureci (grazadeus) e tô me encontrando. Vou voltar mais um tantinho no tempo, 2007, quando comecei a criar laços com pessoas de verdade (e quando digo "de verdade" quero dizer laços que mantive, apesar da distância e da falta de contato, são pessoas que não "cortei" da minha vida), pois bem, amigos da época que tocávamos violão no palquinho do BEFAMA digam "HEY"  Lá em 2007 eu e...

É de se perceber...

Nos últimos tempos tenho me percebido muito mais atenta aos detalhes, a cada milímetro de emoção que passa por mim. Percebi que era isso que me faltava pra voltar a escrever: sentir.  E eu tenho sentido tanto. Semana passada fui a um festival de Hard Core, daqueles que me faria a adolescente mais feliz do mundo uns doze anos atrás. Naquela época não podia frequentar shows (mãe muito rígida, sacomé), muito menos em SP (onde tudo acontecia), logo, boa parte das bandas que foram trilha sonora dos meus amores e dissabores de adolescente, eu nunca vi pessoalmente, até sexta passada. O Oxigênio Festival já é tradicional na cena do HC e esse ano eu (finalmente) fui. Eu vi Dance of Days, Hateen, os novatos no meu coração Far From Alaska e, por último e mais importante, EU VI FRESNO. Sabe aquela sensação de ter alguém gritando dentro da sua cabeça? Era eu durante o show, no qual, eu só chorei. Cada música me levava pra um momento, a grande maioria de sofrimento bobo, de amizades que ...